No próximo dia 10, a partir das 17
horas, acontecerá o lançamento do livro Memoráveis paixões transculturais:
euroafromeríndia, de autoria de Roland Schaffner. Publicada pela Editora da
Universidade Federal da Bahia, a obra será lançada no auditório da Faculdade de
Comunicação da UFBA, durante as atividades da Semana de Arte Cultura Ciência e
Tecnologia da UFBA.
Retrospectiva de convivências e
atividades culturais realizadas no Brasil, na Índia e na Alemanha. Este é o
ponto de partida da obra que busca entender e aproximar povos e culturas,
respeitando suas diversidades e promovendo a defesa dos direitos humanos
fundamentais.
Com a intenção de estabelecer a
interculturalidade do Brasil, Índia e Alemanha, as atividades culturais
realizadas nestes locais entre os anos de 1966 e 1999 são retomadas através de
relatos pessoais, documentos, observações sociopolíticas e reflexões teóricas,
além de esboços de viagens para estes países, incluindo metrópoles e seus
interiores. Fotografias e gráficos acompanham o texto, que revelam os desafios
enfrentados por atores culturais e artistas para manter ou conquistar seu
espaço e liberdade de expressão.
Informações adicionais sobre este livro
ISBN: 978-85-232-0760-1
Ano: 2011
Número de páginas: 301
Formato: 18 x 25 cm
Serviço
O quê: Lançamento do livro Memoráveis paixões transculturais:
euroafromeríndia, de autoria de Roland Schaffner
Quando: 10 de novembro de 2011, a partir das 17 horas
Onde: Auditório da Faculdade de Comunicação da UFBA, durante as
atividades da Semana de Arte Cultura Ciência e Tecnologia da UFBA
Preço: R$ 45,00
Roland Schaffner
Foi
diretor do Icba (Salvador) durante quase duas décadas (1970-1990) sendo uma referência de
liberdade para artistas e intelectuais.
Roland
Schaffner nasceu em Dresden (Alemanha), uma cidade que foi destruída pelos
nazistas. Ele cresceu em Colônia, e desde os 14 anos pegava carona pelo sul da
Europa e norte da África. Na Austrália trabalhou como carpinteiro. Ao voltar
para a Alemanha descobriu a literatura comparada. Dos estudos literários, por
12 anos, seu interesse passou para a contextualização sociológica e política
das artes. Seu trabalho foi único e modelo para os demais institutos. A
coletividade escolheu o Icba como porta-voz de seus anseios, centro de
realização e intercâmbio.
Depois ele foi trabalhar em Calcutá, na Índia. Retornou, desta vez
para Belo Horizonte onde mobilizou o cenário cultural de forma inédita. Em
1992, Schaffner recebeu o título de cidadão soteropolitano e, em, agosto do
mesmo ano, voltou a assumir o Icba em Salvador realizando o I salão de Arte
Digital, fundou o primeiro núcleo do vídeo baiano, agitou o teatro musical e
diversos outros artes. Em 1999 ele saiu do Icba e começou a escrever um livro com
suas experiências interculturais em que contextualiza suas experiências.
Em 2009 por iniciativa do ator e antropólogo Antônio Godi, membro
do Conselho Estadual de Cultura da Bahia, Roland Schaffner foi homenageado por
sua contribuição à cultura baiana. Verdadeira universidade à parte, um “campus
livre”, o trabalho de Schaffner foi revolucionário, participativo,
compartilhado. Roland Schaffner é o nome que está gravado na memória de todos.
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